Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

terça-feira, janeiro 09, 2007

NORMA-Pallor da morte


Dueto

Na sequência do video anterior, neste agora reproduzido, assiste-se á entrada de Adalgisa que Norma, havia mandado chamar por Clotilde, que nota a palidez do rosto de Norma, que lhe responde

É a palidez da morte
quero revelar-te toda a minha vergonha
um único rogo te farei e cumpre-o
se é que alguma piedade
desperta em ti, a dor do meu presente
e a dor do meu futuro

Pedindo-lhe depois que leve as crianças ao acampamento romano “para junto daquele cujo nome não ouso pronunciar” e que “ele seja para ti um esposo menos cruel, eu perdoo-lhe e preparo-me para morrer”

E continua dizendo para cuidar e proteger,(2.31) os seus filhos “não peço honras nem nem poder, sejam esse reservados aos filhos do teu próprio sangue, apenas te peço que não os abandones"

Adalgisa recusa, dizendo que irá sim ao acampamento contar todos os sofrimentos por que passa Norma e confia que saberá convencer Pollione a aceitá-la de novo.

Norma recusa e inicia-se o dueto

Mira o Norma-(Olha Norma) no video (6.00)

em que Adalgisa diz

Olha Norma, perto dos teus joelhos
estas amadas criaturas
Ah! Tem piedade delas, ah!
Mesmo se de ti não tens piedade

E Norma recita

Ah! Por que é que minha constância
tentas dobrar com tão ternos sentimentos
perante a morte, ai!
Um coração já não pode ter
Ilusões nem esperança

Como noutras situações já apresentadas, este video reporta-se a uma récite no teatro Zarzuela em Madrid em 1978 com Caballe e Cossoto

O video que se seguirá na próxima publicação, é a continuação deste dueto com que terminará o III acto



Sem comentários: