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sexta-feira, novembro 28, 2008

I Pagliacci-Eh son qua

Quando se abre o pano, anuncia-se a chegada à aldeia de Montalto de Calabria, duma companhia de palhaços de Canio, um modestíssimo grupo que viaja com uma pequena carroça e uma mula e que vem dar uma representação aproveitando a festa do lugar.

O coro dos aldeãos, transmite a alegria que vai por ali, comentando a chegada do palhaços do simpático Arlequim. Comentando que eles atiram ao ar os chapéus e dando vivas ao príncipe dos Palhaços como lhe chama, que afugenta as preocupações com o seu bom humor.

Acabando a dizer

Viva ! Viva o Palhaço
que garotos tão endiabrados
Deus seja bendito
Viva ! Viva o palhaço
todos te aplaudem

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terça-feira, novembro 25, 2008

I Pagliacci-Abertura e Prólogo

I Pagliacci é uma ópera em dois actos, com música e letra de Ruggiero Leoncavallo, estreada no Teatro dal Verme de Milão em 21 de Maio de 1892 e acção decorre em Montanto di Calabria na tarde do dia 15 de Agosto de um ano próximo de 1875.

É uma ópera que reúne uma série de circunstância que não se verificam em quase nenhuma outra ópera, começando por se realçar o facto de ser integralmente uma ópera de autor, letra e música. A originalidade do prólogo, onde uma das personagens surge diante do público contar toda a história.

É uma ópera curta, a sua duração de 75 minutos, faz com que tradicionalmente seja apresentada em conjunto com outras óperas igualmente de curta duração, como a Cavalleria Rusticana.

Depois da abertura, segue-se o referido prólogo, cantado pela barítono Tonio, o bobo da companhia que na comédia interpreta o papel de Taddeo.

Ele aparece dizendo que é o Prólogo e que o autor o mandou explicar ao público que, embora esteja vendo a antigas máscaras, não deve pensar que o que irá ver em cena é falso, pelo contrário, o que vai representar-se não é mais do que um pedaço da vida, pois sob as modestas roupas do comediante, esconde-se uma pessoa como outra qualquer.

Acaba dizendo

Já vos expus o conceito
escutai agora
como ele se desenvolve
Vamos. Começai

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Canio.........Plácido Domingo
Nedda..........Teresa Stratas
Tonio...............Juan Pons
Peppe......Florindo Andreolli
Silvio........Alberto Rinaldi

Teatro Alla Scala, Milan
Chorus Master :Romano Gandolfi

Conductor: Georges Pretre

segunda-feira, novembro 10, 2008

EIixir do amor-2º acto competo

No passado dia 24 de Maio a NUAMPS (Northwestern University School of Music's ) apresentou o seu Elixir do Amor. Naturalmente são estudantes e a qualidade vocal, um pouco verde (em especial o Nemorino), tem contudo a vantagem de apresentar todo o 2º acto e final, sem interrupções.

Tem a vantagem para alguns, de estar legendado em inglês, mas de qualquer maneira faço uma pequena sinopse do que acontece neste acto final da ópera.

O segundo acto começa com o ar festivo da festa de casamento, mas quando as pessoas passam a outra sala onde irá recorrer a assinatura do contrato matrimonial, aparece Nemorino que conta a Dulcamara, todo o seu desespero, por o eleixir não ter efeitos mais rápido. O aldrabrão pede lhe dinheiro para outra garrafa de elixir, que Nemorino não tem.

A entrada do sargento, aborrecido com o facto de Adina ter adiado mais uma vez o casamento. Quando Nemorino lhe conta as dificuldades financeiras, Belcore oferece-se para lhe resolver o problema desde que ele se aliste no exército, que Nemorino aceita, com o único objectivo de comprar outra garrafa.
Entretanto corre a notícia que o tio rico de Nemorino havia morrido, que suscita logo o interesse nas senhoras casadoiras,
Belcore oferece os seus serviços a Adina que recusa. Após a entrada triste de Nemorino cantando a romança "Una furtiva lacrima". É então altura de Adina, lhe devolver o contrato de recrutamento que tirara a Belcore e lhe declarar o seu amor.
Tudo acaba em festa e o povo acaba felicitando os noivos e o doutor tão ilustre

O jovem elenco é o seguinte

Adina -Suzanne Post
Nemorino-Mark Donin
Belcore-Michael O Hulkran
Dulcamara-Nicolas Wenzel
Gianetta-Elizabeth Koehler

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segunda-feira, novembro 03, 2008

Elixir do amor-Andina credimi

Entretanto aparece Giannetta e os soldados, que trazem uma mensagem para o sargento Belcore, que ele lê, constando que se tratava duma ordem e marcha, para o dia seguinte de manhã.

Perante a obrigação de mudança tão rápida, Belcore sugere a Adiana que antecipem o casamento para hoje o que deixa Nemorino em pânico o que não passa despercebido a Adina, que se mostra contudo disposta a aceder.

Nemorino pede-lhe que espere pelo menos até amanhã, levando Belcore a perguntar-lhe o que lhe importa isso.

Começa então a intervenção de Nemorino com esta "Andina credimi", onde pede a Andina
que não case com Belcore, que confie nele, apenas num breve dia e que se o fizer virá a arrepender-se .

Depois disso começa o concertante final do 1º acto, que além dos protagonistas acaba por envolver também o coro.

Belcore fazendo ameaças ao mesmo tempo que diz nem perceber a razão porque não desfaz aquele desgraçado.

Adina Pedindo a Belcore que não ligue é apenas um rapaz que meteu na cabeça que pelo facto de me amar eu tenho igualmente de o amar.


O Coro admirador do sargento, indigna-se pelo facto de um tolo daqueles pretender enganar um sargento.


O anúncio do banquete para que estão todos convidados, anima toda a gente, com exepção claro de Nemorino, que acaba lamentando-se


Despreza-me o sargento
burla-me a ingrata

sou o motivo do riso das pessoas
por culpa da desapiedada
O meu oprimido coração
já não tem esperança.

Doutor, doutor ! Socorro, piedade

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