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domingo, janeiro 07, 2007

NORMA-7ºparte

II ACTO

Antes de mais uma nota de esclarecimento, sobre a apresentação pública de Norma. Preferi a divisão da obra em 4 actos, quando em multiplas situações ela é representada em 2 actos.

A acção decorre na morada de secreta de Norma no bosque. A cena inicia-se com a sacerdotisa acompanhada da sua confidente Clotilde e duas crianças. A presença dos filhos desperta nela sentimentos contraditórios, Teme que Pollione aproveite a sua partida para Roma para a abandonar. Alguém se aproxima e Clotilde sai com as crianças.



Adalgisa aparece, presa de uma grande agitação e Norma convida-a a revelar o segredo que a aflige. Adalgisa explica que sucumbiu ao amor de um homem, esquecendo os seus votos religiosos e até mesmo a própria pátria. Para Norma o relato evoca circunstâncias analogas vividas por ela quando conheceu Pollione e assim começa o dueto entre Norma e Adalgisa , OH rimembrenza.

Norma comovida perdoa á rapariga e exime-a dos seus votos, perante o
alvoroço de Adalgisa, acabam o dueto, dizendo Norma

"Perdoo-te e compadeço-te
Dos teus votos te liberto
Quebrando os seus vínculos
Unida ao teu amor
Viverás, por fim, feliz"

Respondendo Adalgisa

"Repete, santo céu, repete
Tão lisonjeiras palavras
Graças a ti apaziguam-se
Os meus longos tormentos
Devolves-me a vida
Se não for pecado o amor"

Esta gravação conta com o seguinte elencoNorma - MONTSERRAT CABALLE; Pollione - PEDRO LAVIRGEN; Adalgisa - FIORENZA COSSOTTO; Oroveso - IVO VINCO; Clotinde - CECILIA SOLER; Flavio - ANTONIO DE MARCO; Director - ENRIQUE GARCIA ASENSIO; Coro y Orquesta Naconal de España; TEATRO DE LA ZARZUELA



NORMA
(Oh, rimembranza! io fui
così rapita, al sol mirarlo in volto.)

ADALGISA
Ma non m'ascolti tu?

NORMA
Segui; t'ascolto.

ADALGISA
Sola, furtiva al tempio
io l'aspettai sovente;
ed ogni dì più fervida
crebbe la fiamma ardente.

NORMA
(Io stessa arsi così.
Oh rimembranza: io fui così sedotta!)

ADALGISA
Vieni -- ei dicea -- concedi
ch'io mi ti prostri ai piedi:
lascia che l'aura io spiri
de' dolci tuoi sospiri,
del tuo bel crin le anella
dammi poter baciar.

NORMA
(Oh! cari accenti!
Così li profferia,
così trovava del cor la via.)

ADALGISA
Dolci qual arpa armonica
m'eran le sue parole;
negli occhi suoi sorridere
vedea più bello un sole.

NORMA
(L'incanto suo fu il mio.)

ADALGISA
Io fui perduta e il sono.

NORMA
Ah! tergi il pianto!

ADALGISA
D'uopo ho del tuo perdono.

NORMA
Avrò pietade.

ADALGISA
Deh! tu mi reggi e guida.

NORMA
Ah! tergi il pianto!

ADALGISA
Me rassicura, o sgrida,
salvami da me stessa,
salvami dal mio cor.

NORMA
Ah! tergi il pianto:
te non lega eterno nodo all'ara.

ADALGISA
Ah! Ripeti, o ciel, ripetimi
sì lusinghieri accenti!

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