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sábado, fevereiro 10, 2007

Carlo Bergonzi-Um grande tenor verdiano


Nasceu perto de Parma a província de Verdi, em 1924.

Hoje, naturalmente retirado, foi considerado enquanto no activo, o maior tenor verdiano na cena lírica mundial.

Curiosamente fez os seus estudos e estreou-se cantando papéis de barítono.

Aos 27 anos verificou que a sua voz estava a mudar e após um novo período de estudo intenso, emergiu como tenor, estreando-se como protagonista de "André Chénier". Em 1955 já cantava no Scala de Milão e a estreia londrina no mesmo ano, no papel de Don Alvaro em “A força do destino”
.
Depois seguiram-se papeis em várias óperas e inúmeras gravações algumas que ficaram famosas.

Os seus desempenhos mais importantes, para além de Edgardo da "Lucia de Lammermoor", Turiddu em "Cavalleria Rusticana", ou Des Grieux na "Manon Lescault".

Interpreta na perfeição o bel canto lírico, mas cantou igualmente duma forma suprema o papel de Fausto em "Mefistofeles". Outro dos seus papéis preferidos é de Enzo em "La Gioconda", que cantou no S.Carlos em 1965.

Como já disse, o seu principal argumento são os papéis verdianos, tendo cantado todas as óperas, com a excepção evidente do "Nabucco", que não tem nenhuma ária para tenor.

Pessoalmente vi-o cantar em Lisboa em 1972 “A força do destino” e em 1976 “Um baile de máscaras”

Nos vídeos juntos, o primeiro refere uma gravação em 1967 em Florença, da célebre ária "Una
furtiva lacrima" da ópera "Elixir do Amor".

O segundo vídeo, num dos mais difíceis papéis do reportório verdiano, no papel de Radamés a ária "Celeste Aida" da ópera "Aida", gravado em 1966



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