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quarta-feira, maio 30, 2007

La Boheme-Questo mar rosso

Giacomo Puccini nasceu a 23 de Dezembro de 1858 na cidade italiana de Lucca, duma família de músicos foi-lhe imediatamente cultivado a vocação musical. Estudou com Amilcare Ponchhielli, no Conservatório de Milão,formando-se com elevada classificação.

A celebridade começou logo com a primeira partitura Le Villi, cuja parte de tenor foi criada pelo nosso compatriota António de Andrade.

Em 1896 no Teatro Reggio de Turim, Puccini estreia La Bohème, um dos maiores êxitos da história do teatro moderno, sobre libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica extraído do romance Scénes de la vie bohème do poeta francês Henri Murger.

A peça inicia-se numa mansarda no Quartier Latin de Paris, onde dois artistas, o poeta Rudolfo e pintor Marcello, trabalham, queixando-se da miséria que passam e do frio que são obrigados a suportar por falta de lume para se aquecerem. É noite de Natal lá fora todas as chaminés deitam fumo, excepto a deles.

Marcello lembra-se que queimar uma cadeira, mas Rudolfo opõe-se, oferecendo antes o seu último trabalho literário, um drama em vários actos que em fumo subirá aos céus.

Entra Colline um filósofo que vive com eles, queixando-se de não ter conseguido empenhar os seus livros, pelo facto das lojas de penhores estarem fechadas.

O último habitante da casa o músico Schaunard, entra seguido por marçanos que trazem comida, bebidas, lenha e charutos, explicando que arranjou dinheiro porque um Lord inglês o contratou , para tocar piano até matar um papagaio tagarela no andar de baixo, tendo tocado durante 3 dias.

Os outros artistas mostraram pouco interesse na explicação devido à excitação da inesperada ceia.

Batem à porta é o velho senhorio Benoit, que vem reclamar o pagamento de velhas rendas liquidar.

Entretêm-no com vinho, disfarçando a conversa, convencendo-o a contar as suas aventuras amorosas, mas depressa fingem grande indignação e expulsam-no da mansarda, quando Benoit confessa a sua preferência por raparigas gordas acrescentando

"As mulheres magras são um sarilho
e, muitas vezes preocupações
e sempre cheias de dores
olhem por exemplo a minha mulher"

Novamente a sós resolvem ir festejar o Natal, no café Momus, mas como Rudolfo tem que escrever um artigo para um jornal, fica sozinho prometendo reunir-se aos amigos logo que se despache.

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