Depois de Azucena ter adormecido, entra Leonora que diz a Manrico que está livre, mas que ela não a pode acompanhar.
Este não quer ouvir falar de fugir, sem ser com ela e indigna-se quando percebe que Leonora obteve o seu perdão em troca de se vender ao conde, depois de ter perguntado
"mas fixa em mim, mulher, o teu olhar
de quem obtiveste e a que preço ?
Não queres falar ?
Que tremendo raio de luz
Do meu rival ! Compreendo ! Compreendo !
vendeste o teu amor a esse infame"
Ela acaba por confessar-lhe que se envenenou, que "tem a morte no meu seio" e que "a força do veneno foi mais rápida do que eu pensava" e que "em vez de viver sendo de outro, preferi morrer sendo tua".
(Embora aparentemente pareça tratar-se dum dueto, estamos em presença dum terceto, pois ouve-se a voz de Azucena, aparentemente sonhando alto cantando a passagem que foi referida no apontamento anterior "Aos nossos montes regressaremos").
A entrada do conde Luna reforça a manutenção do terceto, pois Azucena voltará a dormir.
Entretanto Manrico percebe por fim o sacrifício da amada,"louco de mim e eu este anjo ousei amaldiçoar" e o Conde que foi enganado, "quis enganar-me e morrer por ele".
Leonora morre e o conde ordena assinalando Manrico "levem-no para o suplício".
Acabando a ópera com o seguinte diálogo
Manrico : Mãe, oh mãe, adeus
Azucena (acordando): Manrico ! Onde está o meu filho ?
Luna: Corre para a morte
Azucena : Ah para escuta-me
Luna : Vê-lo ?
Azucena : Céus !
Luna: Já morreu
Azucena : Era teu irmão !
Luna : Ele ? Que horror!
Azucena : Já estás vingada, oh mãe
Luna : E eu ainda vivo
Cantam Ludovic Spiess(Manrico), Caballé (Leonora), Irina Arkhipova(Azucena) num espectáculo de 1972
Este não quer ouvir falar de fugir, sem ser com ela e indigna-se quando percebe que Leonora obteve o seu perdão em troca de se vender ao conde, depois de ter perguntado
"mas fixa em mim, mulher, o teu olhar
de quem obtiveste e a que preço ?
Não queres falar ?
Que tremendo raio de luz
Do meu rival ! Compreendo ! Compreendo !
vendeste o teu amor a esse infame"
Ela acaba por confessar-lhe que se envenenou, que "tem a morte no meu seio" e que "a força do veneno foi mais rápida do que eu pensava" e que "em vez de viver sendo de outro, preferi morrer sendo tua".
(Embora aparentemente pareça tratar-se dum dueto, estamos em presença dum terceto, pois ouve-se a voz de Azucena, aparentemente sonhando alto cantando a passagem que foi referida no apontamento anterior "Aos nossos montes regressaremos").
A entrada do conde Luna reforça a manutenção do terceto, pois Azucena voltará a dormir.
Entretanto Manrico percebe por fim o sacrifício da amada,"louco de mim e eu este anjo ousei amaldiçoar" e o Conde que foi enganado, "quis enganar-me e morrer por ele".
Leonora morre e o conde ordena assinalando Manrico "levem-no para o suplício".
Acabando a ópera com o seguinte diálogo
Manrico : Mãe, oh mãe, adeus
Azucena (acordando): Manrico ! Onde está o meu filho ?
Luna: Corre para a morte
Azucena : Ah para escuta-me
Luna : Vê-lo ?
Azucena : Céus !
Luna: Já morreu
Azucena : Era teu irmão !
Luna : Ele ? Que horror!
Azucena : Já estás vingada, oh mãe
Luna : E eu ainda vivo
Cantam Ludovic Spiess(Manrico), Caballé (Leonora), Irina Arkhipova(Azucena) num espectáculo de 1972
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