O tenor mexicano Arturo Chacon-Cruz (Rodolfo) e o Barítono americano Mark Walters, cantam este dueto.
Rodolfo acorda e chama por Marcello, as primeiras palavras que diz ao sair da estalagem, são de que tenciona separar-se de Mimi, confessa a sua natureza ciumenta, e o amigo diz-lhe para ele mudar de atitude, pois dos loucos é o amor sombrio, que lágrimas destila, se não ri e brilha o amor é louco e fraco.
Chama-lhe lunático, maçador, teimoso e ciumento.
Rodolfo diz que ela é uma "civetta"que namorisca com todos, que se pavoneia e destapa o tornozelo com modos permissivos e lisonjeiros a um filho dum visconde.
Diz que a ama, sobre todas as coisas na terra,mas. mais do que tudo, mostra-se preocupado com o estado de saúde dela diz que ela está muito doente, cada dia declina mais e que está condenada, uma tosse terrível o fraco peito sacode.
Lamenta a sua impossibilidade financeira de cuidar de Mimi, diz que o quarto dele é um pardieiro, o lume apagado, o vento entra por todo o lado, porém ela canta e sorri , mas o remorso assalta-o por causa do fatal mal que a assalta.
Mimi escondida ouve tudo e vai lamentado a sua sorte, enquanto Marcello se comove e Rudolfo diz que ela é um flor delicada, mas para voltar a chamá-la à vida não basta o amor.
A tosse e os soluços violentos acabam por revelar a presença de Mimi.
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