O 2º acto começa num acampamento de ciganos, na Biscaia, partidários de Urgel.
Cantam despedindo-se da noite "Vedo ! Se fosche notturno", preparando-se para o trabalho. É um dos trechos mais famoso da ópera, onde o coro é misturado com o bater de bigornas e martelos, vulgarmente conhecido pelo "coro dos ciganos".
Eles dizem
"Olhai ! as escuras roupas noturnas que
cobriam a imensa abóbada do céu afastam-se,
parece uma viúva
que por fim despe
as roupas negras com as quais se cobria.
Ao trabalho vamos, martelem.
Quem embeleza os dias do cigano ?
a ciganinha"
depois só os homens
"Escutem-me um pouco
a bebida dá ânimo e coragem
ao corpo e á alma"
Completando todo o coro
"Oh Olha olha
no teu corpo brilha um raio
mais brilhante que os do Sol
Ao trabalho ! ao trabalho !
Quem embeleza os dias do cigano ?
A ciganinha"
Azuzena a filha da cigana, que o velho conde de Luna queimou no passado, está absorta frente ao fogo, enquanto os ciganos cantavam.
(de momento não encontro este video)
Azuzena começa então um estranha canzone, assim qualificada na partitura e não como ária e que por isso tem duas estrofes iguais. Trata-se de "Sride la vampa"(crepita a chama), uma das mais famosa árias para mezzo-sopranos.
Ela recorda o dia tenebroso quando sua mãe foi injustamente condenada. Numa primeira alusão ao ambiente em redor, a alegria das pessoas.
Terminando
" Crepita a chama, chega a vítima
vestida de negro, desenfaixada e descalça !
Elevam-se gritos ferozes de morte
e o eco repete-os de um barranco para outro !
Sinistras reluzem sobre os seus horrendos rostos
as tétricas chamas que se erguem até ao céu"
Aqui o papel de Azucena foi cantado por Fiorenza Cossotto em Florença em 1977, na mesma data em que a ouvi cantar este mesmo papel em Lisboa, acompanhada de Piero Cappuccili (Conde Luna), Mara Zampieri (Leonora), Vincenzo Bello (Manrico).
Cantam despedindo-se da noite "Vedo ! Se fosche notturno", preparando-se para o trabalho. É um dos trechos mais famoso da ópera, onde o coro é misturado com o bater de bigornas e martelos, vulgarmente conhecido pelo "coro dos ciganos".
Eles dizem
"Olhai ! as escuras roupas noturnas que
cobriam a imensa abóbada do céu afastam-se,
parece uma viúva
que por fim despe
as roupas negras com as quais se cobria.
Ao trabalho vamos, martelem.
Quem embeleza os dias do cigano ?
a ciganinha"
depois só os homens
"Escutem-me um pouco
a bebida dá ânimo e coragem
ao corpo e á alma"
Completando todo o coro
"Oh Olha olha
no teu corpo brilha um raio
mais brilhante que os do Sol
Ao trabalho ! ao trabalho !
Quem embeleza os dias do cigano ?
A ciganinha"
Azuzena a filha da cigana, que o velho conde de Luna queimou no passado, está absorta frente ao fogo, enquanto os ciganos cantavam.
(de momento não encontro este video)
Azuzena começa então um estranha canzone, assim qualificada na partitura e não como ária e que por isso tem duas estrofes iguais. Trata-se de "Sride la vampa"(crepita a chama), uma das mais famosa árias para mezzo-sopranos.
Ela recorda o dia tenebroso quando sua mãe foi injustamente condenada. Numa primeira alusão ao ambiente em redor, a alegria das pessoas.
Terminando
" Crepita a chama, chega a vítima
vestida de negro, desenfaixada e descalça !
Elevam-se gritos ferozes de morte
e o eco repete-os de um barranco para outro !
Sinistras reluzem sobre os seus horrendos rostos
as tétricas chamas que se erguem até ao céu"
Aqui o papel de Azucena foi cantado por Fiorenza Cossotto em Florença em 1977, na mesma data em que a ouvi cantar este mesmo papel em Lisboa, acompanhada de Piero Cappuccili (Conde Luna), Mara Zampieri (Leonora), Vincenzo Bello (Manrico).
1 comentário:
Que pena o vídeo já não estar disponível! É uma ária lindíssima (a par de outras que aqui tem).
mmml
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