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quinta-feira, março 31, 2011

É noite a infanta D.Leonor de Vargas, filha do marquês de Calatrava, espera nervosamente pela chegada de D.Álvaro seu noivo que a vem raptar da casa de seus pais em Sevilha, porque seu pai tinha repudiado a proposta de casamento de D.Álvaro e proibira-a de o voltar a ver, Para o marquês era impensável uma união duma Calatrava, com um qualquer estrangeiro, um lebeu com sangue índio, que fez fortuna como toureiro, como sesu pai julga, embora isso não corresponda à verdade e que D.Leonor sabe mas que o seu noivo lhe fez jurar que não revelava.

Uma amiga cigana de D.Alvaro, famosa pela sua beleza e pelos seu dotes de magia e de vidência, tinha-lhe referido maus agoiros que a traziam agitada.

A espera de D.Leonor é interrompida pela entrada do pai e da sua aia Curra, que vem desejar boa noite à sua filha

Quando o marquês sai a sua aia e confidente Curra interpela-a dizendo que a acha tristonha e hesitante lembrando-lhe que D.Alvaro arrisca a vida ao raptá-la. Leonor responde prontamente Me, pellegrina ed orfana, para que não ponha em causa o seu amor, mas que os remorsos e a dor que lha causa a separação a que se vê forçada, são muito intensas





Destaca-se a primeira ária da protagonista Me, pellegrina ed orfana

Me, pellegrina ed orfana,
Lungi dal patrio nido.
Un fato inesorabile
Sospinge a stranio lido;
Colmo di triste immagini,
Da' suoi rimorsi affranto.
È il cor di questa misera
Dannato a eterno pianto, ecc.
Ti lascio, ahimé, con lacrime,
Dolce mia terra, addio;
Ahimé, non avrà termine
Per mi sì gran dolore! Addio.


A interpretação é de Renata Tebaldi e de Giorgio Algorta

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